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Avanço do mar mudará a situação drasticamente nos litorais no Brasil , EUA e Japão

Avanço do mar mudará a situação drasticamente nos litorais no Brasil  , EUA   e  Japão 

Extraído de cartas  de Jucelino Luz  

 

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O avanço do mar é um fenômeno registrado no litoral dos Estados brasileiros e nos Estados Unidos da América banhados pelo oceano Atlântico. Visões dos presságios de anos atrás apontam que, além de avançar em uma velocidade acima do normal em alguns locais, o mar também está recuando em parte significativa do litoral, o que vai mudar o mapa litorâneo. As visões premonitórias mostram alterações ainda mais significativas nos próximos anos ( até 2040 )

Veja nas visões   os locais que estarão tendo modificações drásticas

Alagoas

 

Despostos Argentina 1

A costa do Estado de Alagoas caracteriza-se por grande desenvolvimento de estuários e manguezais, plataforma continental estreita, coberta por sedimentos carbonários e com grande desenvolvimento de recifes. Tal configuração, aliada ao fraco fornecimento de sedimentos pelos rios, confere a esta costa uma alta vulnerabilidade e a presença de falésias vivas e de rochas mesozoicas da Bacia Alagoas, somadas à quase ausência de planícies e as ocupações do homem ao litoral, são responsáveis pelos graves problemas ambientais relacionados à erosão marinha que atinge as praias do Estado. A erosão marinha é mais evidenciada nos setores norte e central, sendo estes os mais ocupados e urbanizados do litoral alagoano. Portanto, no futuro será uma região muito prejudicada com o avanço das marés ;

Amapá

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Alguns trechos com significantes reentrâncias são resultantes de processo erosivo. As zonas costeiras dos setores nordeste, central e sul do Brasil, os presságios indicam destruições bastante recentes e localizados, em função também das dificuldades de acesso e devem nos próximos anos trazer novos cenários.

Bahia

Tem 32% do litoral em erosão, 8% em progradação e 10% estabilizado por obras de engenharia. Os números mostram que a maior parte da linha de costa encontra-se em equilíbrio. Os principais casos de erosão estão associados à dinâmica de desembocaduras fluviais (migração lateral no caso de pequenos cursos de água, mudanças na configuração das barras de desembocadura e variações naturais da vazão sólida e líquida). Outros casos de erosão severa estão associados à retenção de areia por instalações portuárias (Ilhéus) e em cabos inconsolidados (Caravelas). Os casos mais significativos de pro gradação foram verificados nas desembocaduras dos rios Jequitinhonha e Contas. E com o tempo indicfa que será muito afetada por erosão de solo e avanço das águas

Ceará

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O Estado do Ceará apresenta uma linha de costa de 573 km que vem sofrendo extensivos processos erosivos. A implantação de equipamentos tais como áreas portuárias e desenvolvimento urbano foram avaliados. As variações sazonais de direção do vento, ondas, a configuração de marés altas em poços , o barramento de corredores eólicos, e ocupação inadequada são as principais causas dos processos erosivos. Deverá ser um local muito prejudicado até 2040.

Espírito Santo

Presságios indicam que há continuidade dos processos erosivos sobre a modelagem do litoral. A tendência tem sido agravada pela intensa urbanização. O uso urbano inapropriado é também responsável por eventos erosivos nos setores onde a linha de costa apresenta-se bastante recortada e com tendência natural a estabilidade. Tendências progradacionais são evidenciadas nas planícies costeiras próximas as principais desembocaduras fluviais como do rio Doce e rio Itabapoana, no limite com o Rio de Janeiro. E poderá ter vários problemas futuros com aumento do nível do mar.

Maranhão

Em   presságios apontam que em zonas costeiras dos setores nordeste, central e sul do Brasil, e localizados, em função também das dificuldades de acesso e devem nos próximos anos trazer novos cenários. E   poderá ser bastante prejudicada em um futuro próximo.

Pará

A erosão da praia é um dos fenômenos mais impressionantes entre os processos costeiros, que acabou transformando-se em um problema emergencial. As visões demonstram que mais de 80% das costas arenosas têm exibido uma tendência erosiva nas últimas décadas, menos de 15% apresentam pro gradação entre 28 e 32% e mostram-se estáveis. Trabalhos descritivos de erosão na zona costeira paraense , podendo piorar com o avanço do mar.

Esta tendência à erosão das praias arenosas, nos dias de hoje, e assim admite-se um aumento do nível do mar relativo, como causa mais importante.

Paraíba

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Situação alarmante, com quase 60% da costa ameaçada pela erosão. Este número decorre do fato deste trecho de linha de costa estar situado em um setor da costa brasileira caracterizado por um tendência de longo prazo para a erosão costeira. Esta tendência tem sido exacerbada por padrões inadequados de ocupação da linha de costa. Um problema preocupante para a engenharia futura na solução do problema - que certamente será de difícil solução.

Paraná

No Paraná os problemas costeiros são decorrentes principalmente de uma ocupação inadequada, muito próxima da linha de costa. Além da destruição das dunas frontais que funcionam como estoque de areia para a praia, não foi deixado espaço suficiente para que se processem os ciclos naturais de pro gradação/retro gradação. Em alguns casos, a ocupação se deu invadindo a própria praia, e alterando o equilíbrio do sistema da praia. E no futuro enfrentará graves mudanças .

Pernambuco

No litoral de Pernambuco, a erosão marinha é um problema verificado em aproximadamente mais da metade das praias. Os fatores que contribuem decisivamente para este processo são vários. Em algumas praias é produto direto das intervenções do homem, seja por ocupação das áreas adjacentes a praia (impermeabilização dos cordões marinhos arenosos holocênicos) e até das pós-praia, como é o caso particular da praia de Boa Viagem (zona metropolitana do Recife) e do litoral de Olinda e de Paulista; seja pela construção de estruturas rígidas artificiais de proteção contra o processo erosivo, muitas vezes implantadas sem conhecimento técnico. E possivelmente, não será suficiente para resolver os problemas mais graves e até 2040 , o risco será muito grande .

Piauí

O Estado também corre um risco muito alto devido os problemas estruturais e populacional e que em 2040 , estará em situação de dificuldades com o avanço das marés .

Rio de Janeiro

O litoral do Rio de Janeiro se divide em três grandes compartimentos. No segmento oriental, que se estende do limite com o Espírito Santo ao Cabo Frio é amplamente dominado pela orla da planície geral, de fragilidade da linha de costa. Na margem direita da desembocadura do rio Paraíba do Sul apresenta em pequeno trecho o mais intenso fenômeno erosivo de todo o litoral do Estado, seguido, logo ao Sul, por um trecho com tendência de pro gradação. Ao Norte da desembocadura, até o rio Itabapoana, uma concentração das baias parcialmente protegido pelo litoral protuberante do Espírito Santo apresenta fenômenos erosivos localizados especialmente em pequeno trecho de falésias sedimentares ativas.

Do Cabo Frio à Ilha da Marambaia, a ação de fortes ondas e de tempestade com ocasionais eventos erosivos é significativa. O terceiro setor é caracterizado pela planície costeira da baía de Sepetiba protegida das ondas de tempestade pela restinga da Marambaia e pelo predomínio de costões rochosos e planícies costeiras de pequena expressão da baía da Ilha Grande, parcialmente protegido pela Ilha Grande, apresentando fenômenos erosivos localizados e de pequena amplitude.   A destruição e falta de preservação do meio ambiente   poderá trazer grandes problemas no futuro - e até 2040 , grandes possibilidades de destruição   de áreas importantes .

Rio Grande do Norte

Segundo presságios ,a erosão costeira estão presentes em muitos trechos do litoral norte-rio-grandense, com origem atribuída principalmente ao reduzido aporte fluvial de sedimentos, decorrentes das pequenas dimensões das bacias fluviais regionais, e a perda de sedimentos para o continente, com a formação de dunas .. A deriva litorânea, também tem um papel importante na distribuição de sedimentos ao longo dessa faixa costeira. E no futuro poderá piorar a situação .

Rio Grande do Sul

A maior parte da costa gaúcha está submetida a processos erosivos com taxas que excedem ao normal . Estas áreas estendem-se por aproximadamente mais de 380 km. As zonas costeiras ao sul do molhe da barra da Lagoa dos Patos e ao norte do arroio Chuí apresentam um balanço entre as taxas de suprimento e de remoção de sedimentos   e , com variações da linha de praia inferiores a 22m. As tendências de evolução da linha de costa, estabelecidas pelos extremos erosivos e posição , resultam da complexa interação entre as taxas de variações relativas do nível do mar, as taxas de suprimento sedimentar, a dinâmica das ondas e os impactos produzidos por ondas de tempestades que tendem a aumentar a cada ano . Segundo presságio, as variações do nível do mar para esta região indicam elevações volumosas , como estabelecido a partir de Punta del Este - República do Uruguai, que vai piorar até 2040 .

Santa Catarina

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Pode-se constatar evidências erosivas na maioria das praias , evidências estas, associadas a processos naturais da dinâmica das praias , geradas pelos agentes naturais transformadores da morfologia geral , como ondas, correntes, marés e ventos fortes . Estes processos além de diminuírem a faixa de areia da praia e o consequente recuo da linha de costa, comprometem as ocupações próximas ao ambiente das encostas , pois favorecem o avanço do mar propiciando o alcance de ação das ondas em episódios tempestivos. A intensificação dos processos erosivos está intimamente relacionada com as ocupações indiscriminadas que se instalam junto à praia. Nas praias com pouca ocupação urbana, após os processos erosivos, constatou-se pouca recuperação do perfil da praias, com ganho sedimentar. Nas praias com densa ocupação urbana junto ao ambiente das praias , a duna frontal pode ser descaracterizada, impedindo consequentemente a troca de sedimentos. Nestas, os processos erosivos serão intensificados pela ação antrópica ocorrendo o recuo da linha de costa, como observado nas praias de Armação, Barra da Lagoa, Canasvieiras e Ingleses. E muitas outras que estão em fase de degradação até 2040 , a situação ficará ainda pior .

São Paulo

O litoral do Estado de São Paulo apresenta aproximadamente 400 Km de extensão, sendo em grande parte constituído por praias arenosas. Ao contrário de muitos estados brasileiros, não são observados segmentos contínuos submetidos a processos generalizados de erosão ou pro gradação. O que existe são segmentos restritos de linha de costa, submetidos a processos erosivos ou evolutivos , sendo estes, em geral relacionados com a existência de obstáculos naturais ou construídos, que alteram a dinâmica sedimentar original. Tanto os obstáculos naturais como os construídos modificam a interação da posição geográfica da linha de costa com o trem de ondas. E poderá cada vez mais, surgir problemas de erosão , devido o aumento da potencialidade das ondas   e a falta de estrutura de proteção . E até 2040, o problema ainda ficará pior ....

Sergipe

Em comparação com outros estados do Nordeste, a erosão costeira poderá ser um problema particularmente grave. Especial atenção deve ser dada pelos planejadores na ocupação dos trechos classificados como de "Elevada Variabilidade", associados às desembocaduras dos rios Real, Vaza Barris e Sergipe, onde episódios erosivos localizados já causaram significativas perdas materiais. E poderá evoluir num futuro próximo , com os problemas do avanço das marés .

Nos EUA   o avanço do mar mudará a situação drasticamente nos litorais

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O nível do mar vem aumentando todos os anos centímetros em todo o mundo, um avanço que,   aparentemente pelo período secular, não causa grande espanto. A má notícia é que a taxa dessa elevação está se acelerando com muita intensidade como resultado do aquecimento global. Algo com participação direta do ser humano .Segundo presságios , a elevação do nível do mar pode chegar a níveis jamais visto   até 2040 e afetar as cidades costeiras americanas.

E mais da metade da população de 290   cidades americanas vive em territórios situados abaixo do nível do mar, o que as torna vítimas potenciais de uma inundação por alterações climáticas na costa do país. Cento e dez desses lugares concentram-se no estado da Flórida, 69 em Louisiana e 15 em Nova York. Outras , mais de 4 milhões de pessoas vivem a menos de 1 metro acima da maré, também sob risco de enfrentar enchentes.

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A elevação do nível do mar não é um problema distante que podemos deixar para nossos filhos resolver. Os riscos são iminentes e graves , sendo que não poderemos deixar para resolver mais tarde , explica Jucelino Luz   e ressalta que apenas um pequeno aumento no mar, como o que poderemos ver nos próximos 25 anos, pode transformar uma inundação em um potencial desastre desse futuro próximo .. O aquecimento global já está deixando as inundações costeiras mais comuns e prejudiciais   e não adianta o Presidente Donald Trump trazer aquela conversa de que o aquecimento Global não existe - que parece mais , proteção a poluidores do planeta .

Todos   vamos pagar um preço muito alto em um futuro próximo e não passará de   2040 .

 

 

Mario Ronco Filho  - Jornalista  

 

Fonte : Cartas  de Jucelino Luz   e  fotos públicas  do  Sistema de busca  do  Google